“Povo vs Sociedade” – As Musicas Que Nós Damos Preferência (Verdades e Criticas) (Por: Cláudio Cruz)

A nossa Juventude dá asas e comprova a acusação do papoite Dudas…. #Frustrados

 Corno Vingador, Tchuna Baby, Pandemónio, Fuba, Não Pego Leve, Aleluia, Jogar de SiPô e outras que apresentam teor violento, terrorismo lírico, vocabulário pornográfico, promoção da desunião, intrigas e guerras entre membros de um mesmo ciclo social, e algumas até sem qualquer qualidade artística.

 Pois é, músicas como essas registam mais de 1.000 downloads em 1 dia após publicarmos e uma grande aceitação em termos de expansão e partilhas… Porém, músicas como “Geração da Utopia”, “Sangue Na Porta da Igreja”, “Inútil”, Reportagem, “O Filme”, “Jovens da Banda” entre outras com uma mensagem de irmandade, valorização de ideais positivas, reconhecimento e promoção do crescimento intelectual da Juventude nos mais variados pontos de acção.

 Músicas como estas ninguém quer saber, uns míseros Likes de compaixão, uma meia dúzia de Partilhas, uns 3 comentários vindo de pessoas afectas a produção do projecto. Este é o rumo registado no consumo do produto e conteúdo musical que a sociedade reflecte. Os mais novos limitam-se a tratar de baboseiras como desafios de quem tem ou pode mais, e os mais velhos tentando preservar o respeito seguem a mesma bala respondendo os putos.

Não há direcção artística (existe muito pouca), tudo porque puseram na cabeça que o Rap é das ruas, então que se lixe a qualidade, preparação e ética profissional. Culpados? Tanto os artistas e os fãs têm culpa no cartório. Os artistas já sabemos identificar o porquê.

Os fãs, porque eles é que escolhem o que querem ouvir. 80% dos consumidores apoiam com maior afluência os nossos produtos da treta… Os nossos trabalhos mais consumidos são os descartáveis, porque a moda do que “tá a bater” exige, senão, não bates. E aos que dizem apoiar a cultura, os novos talentos, os com qualidade mas sem poder promocional? Esses a dada altura viram os discos… Cada um é livre de divulgar o que quiser, estejam a vontade…

 Mas não usem o “apoiar novos talentos” ou a “cultura” como propaganda para ganhar seguidores e publicidade. A publicidade é a alma de qualquer negócio. A música tornou-se num negócio rentável para quem investir melhor. O Rap por sua vez, deixou de ser o estilo musical da cultura Hip Hop, e passou a ser um “Game“. Nesse jogo não importa muita coisa, se a imagem vender.

A imagem que mais vende é a má, porque o mal corre bem mais rápido que o bem. Incrível!!! Devia ser o contrário… Por isso é que as nossas músicas mais consumidas são aquelas que não conseguimos ouvir ao lado dos nossos velhos. Epah… Vocês eu não sei… Mas eu… Sou um jovem qualificado… Naquilo que faço!

Eu sou um Jovem da Banda…

 Por: Cláudio Cruz aka CMC

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