A "Guerra do Jogo do Bicho" foi um conflito ocorrido no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1980 e 1990, envolvendo grupos rivais ligados ao jogo ilegal conhecido como Jogo do Bicho.
O Jogo do Bicho é uma prática de jogo de azar ilegal, criada no Brasil no final do século XIX. Durante décadas, tornou-se um dos jogos mais populares do país, apesar de sua ilegalidade. Consiste em apostar em animais, cada um associado a um número de 1 a 25.
A "guerra" começou devido ao controle e disputa por áreas de atuação no jogo ilegal entre diferentes facções criminosas. As milícias que controlavam o Jogo do Bicho disputavam territórios e pontos de venda, levando a confrontos violentos, assassinatos e uma escalada da criminalidade.
Essa disputa não apenas gerou um aumento significativo da violência nas ruas, mas também influenciou diretamente a política e a sociedade brasileira, estando ligada a casos de corrupção, envolvimento de políticos e policiais, além de impactar a economia e a segurança pública.
Com o passar dos anos e a atuação das forças policiais, além de mudanças na estrutura do crime organizado, a intensidade desse conflito diminuiu. No entanto, o Jogo do Bicho continua presente de forma clandestina em várias regiões do Brasil, sendo alvo de ações periódicas das autoridades para coibir sua prática ilegal.
A MÁFIA DO JOGO DO BICHO EM UM THRILLER IMPACTANTE Oeste é um romance de tirar o fôlego, uma história surpreendente que se passa no submundo do jogo do bicho no Rio de Janeiro e envolve a cúpula do governo do estado, das escolas de samba e da polícia.
A Guerra do Jogo do Bicho não era apenas uma disputa entre grupos criminosos pelo controle do jogo ilegal. Ela se estendia para além das fronteiras das organizações do crime, alcançando políticos, policiais e empresários que, de alguma forma, estavam conectados a esse mercado clandestino.
Essa relação entre o jogo ilegal e setores influentes da sociedade brasileira gerava uma complexa teia de corrupção. Políticos eram acusados de receber propinas, policiais eram subornados para facilitar a operação do jogo ilegal, e empresários eram ligados financeiramente a essas práticas ilícitas.
A guerra entre as facções envolvidas no Jogo do Bicho, além de representar uma ameaça à segurança pública, era um reflexo das dinâmicas de poder dentro do submundo do crime organizado. A busca pelo controle dos lucros obtidos com o jogo ilegal gerava conflitos armados, assassinatos e uma sensação de insegurança constante nas áreas afetadas.
As consequências da Guerra do Jogo do Bicho foram profundas. Além das vidas perdidas em confrontos armados, a sociedade sofria com a instabilidade e a presença constante do crime organizado. O impacto econômico também era relevante, pois essa atividade ilegal desviava recursos que poderiam ser investidos em áreas como saúde, educação e segurança.
Com o passar dos anos, o Estado brasileiro intensificou suas ações de combate ao jogo ilegal, resultando em algumas prisões e apreensões de recursos ligados a esse mercado clandestino. No entanto, o Jogo do Bicho persiste em muitas regiões do Brasil, mesmo que de maneira mais discreta, continuando a desafiar os esforços das autoridades para erradicá-lo completamente.
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