Não Seja um Influenciador | Esqueça os ''Hyppes''

 

Não Seja um Influenciador | Esqueça os ''Hyppes''



Tempo de Leitura - 11 Minutos e 20 segundos.

A corrida por seguidores, likes, e views é tentadora.

Parece ser o caminho mais fácil para o sucesso na internet.

O problema é que isso está destruindo a autenticidade e a criatividade, fazendo da internet um lugar monótono. 

O sonho de ser ''influencer'' virou uma armadilha, e a busca incessante pelo tal do ''Hyppe'' criou uma legião de criadores genéricos, buscando fazer o mínimo esforço para faturar o máximo. 

Vem comigo que eu te explico o porquê você deveria esquecer essa ideia. 

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Novidade no Terça Business!

Frequentemente meus seguidores me pedem indicações sobre conteúdos que costumo consumir para me manter atualizado e em constante desenvolvimento.

Seja um livro, um vídeo, um podcast ou até mesmo um artigo interessante, muitos de vocês querem saber o que estou acompanhando e como essas fontes me ajudam a crescer como criador de conteúdo e empreendedor.

Pensando nisso, decidi criar uma nova sessão na nossa newsletter semanal: ''Gemas da Semana''.

A partir da edição de hoje, logo após o artigo principal, você encontrará essa seção com uma curadoria pessoal com conteúdos que consumi e que considero valiosos para compartilhar com você.

Fique de olho, porque toda semana teremos novas indicações para te inspirar e ajudar na sua jornada!

Agora. Só falta decidir uma coisa, preciso da sua ajuda ok?

Semanalmente eu consumo conteúdos de diversas naturezas, política, negócios, tecnologia, economia, filosofia.

Como é uma curadoria pessoal, pensei em compartilhar com você conteúdos sobre esses diversos temas, mas não sei se é uma boa ideia, já que o terça business é focado... Bom... em Business.

O que você prefere? Uma curadoria focada em Criação de conteúdo e negócios digitais, ou algo mais amplo? 

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Não Seja um Influenciador | Esqueça os ''Hyppes''

Uma das profissões mais almejadas da atualidade é a de ''Influenciador''.

Isso é compreensível, afinal, quem não gostaria de faturar alto com publicidade fazendo esse tipo de trabalho?

Seguir as tendências, acumular seguidores, fazer dinheiro...

MUITO Dinheiro! 

Mas aí é que tá. Todo mundo quer, mas menos de 1% consegue, enquanto isso, a busca incessante dos outros 99% está transformando a internet em um ambiente de criadores genéricos. 

São meros caçadores de ''Hyppes'' tentando fazer o máximo de dinheiro possível com o mínimo de esforço.

Hoje vou te mostrar por que essa é uma péssima ideia, mas antes, temos que voltar um pouco no tempo.

Os Bons e Velhos Tempos

Você se lembra de quando a internet era emocionante?

Se você nasceu na minha geração, entre os anos 90 e 2000, provavelmente se lembra dessa sensação.

Chegar da escola, almoçar correndo e correr para ligar o computador.

Cada site, cada clique, uma nova descoberta. A internet não era só uma ferramenta, era um espaço onde você explorava, criava, e, o mais importante, se divertia!

A ansiedade de poder passar algumas horas online, mexendo no Orkut, conversando com os amigos no MSN, assistindo vídeos engraçados no YouTube.

Aquilo era extremamente emocionante, mas, em algum momento, algo mudou.

E a mudança aconteceu de uma forma tão natural que ninguém percebeu.

Hoje, todo mundo acessa os mesmos 4 ou 5 sites, e o sentimento de novidade que existia lá atrás, foi substituído por algo meio que… sem alma.

Mas, o que aconteceu?

A Transformação da Internet

Por muito tempo, eu pensei que a internet tinha perdido sua essência por que não havia mais escassez, agora estamos conectados 100% do tempo, e como diria Schopenhauer:

''A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir.”

O fato é que, tudo o que é raro, é mais valorizado.

Mas recentemente, depois de muita reflexão, cheguei a outra conclusão: a própria estrutura da internet e de como a gente interage com ela fez com que esse sentimento mudasse.

As grandes corporações entenderam o valor da nossa atenção.

As plataformas perceberam que, quanto mais tempo passamos prestando atenção nelas, mais dinheiro elas ganham, e foi aí que tudo começou a desandar.

O que, no início, era um ambiente de criação e conexão genuína, foi dominado pelo corporativismo.

Redes sociais viraram meras máquinas de gerar lucro, centradas em engenharia psicológica.

Cada clique que você dá, cada segundo rolando o feed, está sendo cuidadosamente monitorado para que essas plataformas saibam exatamente como manter sua atenção por mais tempo.

O Tempo online virou mercadoria. E o resultado? 

A perda completa de autenticidade!

O Preço da Economia da Atenção

Com essa mudança, o comportamento das pessoas que publicavam coisas na internet também começou a mudar.

Agora, já não eram mais postagens desinteressadas, havia uma motivação financeira por trás. O que não é o fim do mundo, isso mudou a vida de muita gente e trouxe oportunidades para todos nós.

Mas tem um ponto que ninguém está enxergando.

O que antes era uma forma de expressão, um lugar para você compartilhar o que gostava, virou uma corrida maluca por views, likes e seguidores.

E aí surgiram os tais ''Influenciadores''.

Figuras que, em vez de usar a internet para criar algo autêntico, focaram em seguir o que estava na moda, surfando em cada nova tendência com um único objetivo: farmar! Capitalizar!

Agora, deixa eu te fazer uma pergunta: você realmente quer ser um influenciador? Um criador que vive de seguir a modinha do momento? O Hyppe atual? Sem se preocupar com o valor ou a profundidade do que está criando?

Porque, se você se identificar com essa figura, saiba que esse é o caminho que vai te conduzir a indicar jogo do tigrinho para os otári… Ahh... quer dizer... os seus amados seguidores. 

Veja bem, eu não estou dizendo que pegar carona em uma tendência é algo ruim.

Se existe algo viral acontecendo, não tem por que não surfar essa onda, esse é o jogo. Mas desde que você tenha algo a agregar, algo que realmente ressoe com o seu público e gere valor para ele.

Mas se o único motivo para você produzir um conteúdo é tentar surfar em visualizações fáceis, mesmo sem ter nada a agregar, então, aí mora o problema.

Hoje, muitos criadores estão presos nesse ciclo. Eles saltam de tendência em tendência, produzem conteúdos vazios e sem alma, e, no final, acabam criando coisas que nem eles gostariam de consumir.

A Perda de Autenticidade e o Efeito na Audiência

Já parou para pensar no motivo de tantos vídeos no YouTube parecerem idênticos?

Ou por que parece que todo mundo está falando as mesmas coisas, sem oferecer uma visão nova, sem fazer você refletir de verdade?

Eu vejo isso o tempo todo. Canais que, não conseguem manter um público fiel, precisam sempre se apoiar em uma bengala chamada ''Hyppe'' para conseguir visualizações, e não percebem que esse é o próprio motivo de não conseguirem fidelizar seu público, estão sempre criando mais do mesmo.

E, sinceramente? Eu quase não clico mais em vídeos de "grandes" canais.

O que tem realmente me interessado ultimamente são os canais pequenos, que mal chegam a 5 mil views por vídeo.

São esses criadores, quase anônimos, que continuam colocando algo de valor na mesa, sem se preocupar tanto com os números.

O que esses criadores pequenos entenderam é que a autenticidade ainda é a moeda mais valiosa que você pode ter na internet.

As pessoas estão cansadas de conteúdos rasos.

Elas querem se conectar com algo real, algo que faça sentido. E é aqui que entra a grande lição: a internet ainda é um campo aberto para quem está disposto a criar algo autêntico.

Não tente agradar o algoritmo. Tente agradar a si mesmo.

Crie o que realmente faz sentido para você. Porque quando você faz isso, você cria algo com impacto real, e esse impacto, por menor que pareça no começo, vai ressoar de forma muito mais profunda com quem te acompanha.

Esqueça a ideia de ser mais um influenciador.

Comece a criar algo que tenha significado, algo que faça o seu coração vibrar. E saiba que o público também está procurando por isso.

Eles querem se conectar com algo real. 

A internet mudou, sim. E mudou muito. Mas ainda existe espaço para aqueles que querem fazer a diferença.

O futuro pertence a quem está disposto a ser verdadeiro, a quem está disposto a ir além do superficial.

Então, esqueça os "hyppes" e construa algo que realmente importe.

Conte comigo para avançar nessa jornada.

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