7 Princípios Simples para gerar poupanças Por meio das Finanças Pessoais

7 AÇÕES PARA ADMINISTRAR O CONSUMO E GERAR POUPANÇA ATRAVÉS DAS FINANÇAS PESSOAIS

Para que tenhamos uma ideia clara e bem lucida no que concerne a finanças pessoais é importante frisar que segundo Pereira (2009, p. 40) nos “últimos anos, muito se tem falado em finanças pessoais. Jornais, revistas, noticiários de TV, os canais de divulgação são os mais diversos, devido às frequentes crises económicas do sistema financeiro que envolvem o consumidor final.”



O que podemos fazer para não contrair o alto nível de endividamento pessoal? A abertura dos canais financeiros para o crédito pessoal tem contribuído para um alto índice de endividamento pessoal. Cada vez mais os consumidores têm usado os cheques para o dia seguinte, cartões de créditos, crediário directo nas lojas e uma gama de linhas de financiamentos pessoais. O resultado de toda essa facilidade para a obtenção do dinheiro rápido tem resultado em um grande volume de execuções judiciais, cheques devolvidos, perdas de bens pessoais e nome comprometido no Serasa.

Baseado nesses princípios considera-se que, através de um  lanejamento financeiro, é possível controlar alguns comportamentos e reverter o quadro financeiro caracterizado por endividamentos para um quadro saudável que controla os gastos e gera poupança.

Para Sohsten (2005) não importa a quantia do que se ganha, mas sim, não gastar mais do que se obtém através do trabalho. O autor afirma que alguns estudos comprovaram que a finança pessoal pode auxiliar as pessoas no planejamento orçamentário para viver bem actualmente e poupar quantias para serem utilizadas futuramente em algum benefício.

Boa Nova (2007) considera que é necessário analisar alguns conceitos antes de começar a utilizar o dinheiro e sair às compras, por exemplo. É preciso que o consumidor esteja apto a identificar se o produto é algo que ele precisa ou apenas deseja. Cabe ressaltar que a organização financeira pessoal “passa obrigatoriamente pela estruturação do fluxo de caixa, possibilitando a visualização das entradas e saídas de dinheiro no curto e médio prazos. 

Listar as despesas e comparar com as receitas é um trabalho importante para descobrir se há desequilíbrio nas contas e verificar o porquê disso.” (GRUSSNER, 2007, p. 34) Um fluxo de caixa familiar deve conter no mínimo os três componentes básicos: renda, consumo e poupança. Existem pessoas ou famílias que somente adotam os dois primeiros componentes, deixando a poupança de lado.

O que acontece com essas pessoas? Elas simplesmente reduzem suas esperanças e a probabilidade de um dia melhorarem de vida, pois sempre dependerão exclusivamente do seu salário para viver, e este sempre dependerão exclusivamente do seu salário para viver, e este sempre será o limite do seu consumo. 

Quem adota os três componentes de um fluxo de caixa familiar, ou seja, incluindo a poupança, tem uma reserva de recursos que, se bem administrada, poderá ainda lhe ser uma fonte extra de renda, além de não depender do dinheiro dos bancos e incorrer em juros caso surja alguma despesa emergencial.

A poupança é, ao mesmo tempo, uma reserva para segurança contra adversidades da vida e uma potencial fonte geradora de renda, possibilitando o planejamento financeiro de longo prazo. 

Assim, “reduzir os gastos requer mudanças de hábito de consumo e muita força de vontade, sendo necessários perseverança e obstinação, o que se obtém quando se tem objetivos bem específicos.

Para que o consumidor possa ter o controle de seus gastos, o mesmo precisa praticar as seguintes acções:

- Fazer uma lista contendo suas prioridades para o consumo;

- Negociar dívidas;

- Praticar a economicidade;

- Reduzir o tempo das ligações telefónicas, energia, luz, água;

- Possuir apenas um cartão de crédito;

- Determinar objetivos e metas;

- Buscar novas soluções para aumentar a renda.

Com isso, enfatiza-se que “a principal motivação da elaboração de um Planejamento Financeiro Pessoal é a de deixar de fazer parte do contingente de pessoas que, por não conseguir honrar seus compromissos, perde o sono, reduz sua produtividade no trabalho,
perde a graça pela vida.

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