“Funeral dos Fósseis”: Indígenas Marcham em Belém para Exigir Justiça Climática
15 de novembro de 2025
Uma marcha histórica no coração da Amazônia
Tens de milhares de pessoas tomaram as ruas de Belém durante a COP30 para exigir ação climática real. Liderados por comunidades indígenas, o protesto foi repleto de simbolismo: um “funeral” para carvão, petróleo e gás, representado por caixões gigantes com os nomes dos combustíveis. :contentReference[oaicite:4]{index=4}
A manifestação também reuniu artistas, ativistas ambientais e líderes indígenas que denunciaram a invasão de terras sagradas e os riscos de projetos petrolíferos na Amazônia. :contentReference[oaicite:5]{index=5}
Demandas dos povos indígenas
Os indígenas exigem reconhecimento territorial mais justo, proteção contra a exploração de recursos naturais e a participação direta nas negociações climáticas. Alguns bloquearam rotas de acesso ao local da conferência para reforçar seus chamados por justiça. :contentReference[oaicite:6]{index=6}
Para muitos, a COP30 representa uma oportunidade para virar a página: não apenas proteger florestas, mas preservar culturas, modos de vida e futuro coletivo.
Mensagens globais e solidariedade
O ato em Belém não foi apenas local — ativistas de diferentes partes do mundo destacaram a ligação entre os povos indígenas e a luta climática global. A marcha do “funeral dos fósseis” tornou-se um símbolo poderoso da resistência contra a lógica extrativista.
Além disso, o evento colocou em evidência que uma transição energética justa precisa considerar direitos humanos, reconciliação histórica e justiça social.
Desafios para os negociadores
Apesar do clamor popular, os negociadores enfrentam pressões intensas. Os interesses econômicos dos grandes produtores de petróleo ainda pesam nas decisões finais da conferência. :contentReference[oaicite:7]{index=7}
A presença das vozes indígenas, contudo, pode influenciar o resultado final, pressionando para que os acordos não sejam apenas simbólicos, mas realmente transformadores.

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